terça-feira, 6 de outubro de 2015

Sequência didática com contos de assombração

Reportagem publicada na Revista Profissão Mestre:

APRENDENDO COM OS SUSTOS

O conto é um dos formatos de literatura mais conhecidos e populares, por ser um texto mais curto e conciso, ideal para leitura rápida. Mesmo sendo de curta duração, os contos possibilitam que o leitor reflita sobre o que acabou de ler e aprenda com isso. Por essa série de fatores, esse gênero textual é indicado para o trabalho com crianças e jovens de várias idades.

Para desenvolver atividades com esse tema, Glauce Rossi Quilici, professora de Língua Portuguesa, elaborou atividades que abordam um grupo específico de contos: os de assombração.

A sequência didática é voltada para alunos do 4º ou 5º ano do ensino fundamental e tem duração prevista de sete aulas. Apesar de ser focado no trabalho com contos, o início das atividades acontece bem longe dos livros: na televisão. A educadora optou por começar as práticas exibindo o filme A noiva cadáver (2005), animação de Tim Burton baseada em um conto russo-judaico do século XIX. A exibição do filme tem como objetivo aproximar as crianças da temática, uma vez que, devido à faixa etária dos alunos (de 9 a 11 anos), seja possível que eles não tenham muito contato com o tema.

Após a exibição do filme, Glauce usou a história contada no longa-metragem para conversar com os alunos sobre como são os contos de assombração. Durante o bate-papo, a professora aproveitou para descobrir se os alunos já conheciam outras histórias com o mesmo terror e quais contos são conhecidos pelos estudantes. Em seguida, os alunos tiveram a tarefa de conversar com seus pais e familiares sobre os contos de assombração que são conhecidos por eles.

A etapa seguinte do plano de aulas é a conclusão das atividades do projeto e compreende a seleção das histórias mencionadas pelos alunos, que depois serão lidas e debatidas pela classe. “O objetivo do plano de aulas é  apropriar-se da linguagem escrita dos contos, especificamente dos de assombração afirma a professora Glauce, que destaca a boa aceitação das atividades pelos alunos. 

“Os alunos tiveram bastante interesse nas aulas, principalmente porque utilizei o vídeo como ponto de partida para inserir o tema”, conta. E completa: “a participação ativa e o desempenho dos alunos nas atividades propostas superou as minhas expectativas. “Mesmo depois dessas aulas, os alunos pediram para continuarmos lendo outros contos de assombração durante o ano letivo”, revela a educadora.























domingo, 3 de maio de 2015

Plano de aula de alfabetização

As cruzadinhas são atividades que colocam em foco a quantidade de letras necessárias para escrever uma palavra e também quais letras utilizamos em função do "cruzamento" das palavras. 
Por isso, é uma ótima atividade para alunos com hipótese de escrita silábica e silábico-alfabética, pois os instigam a refletir sobre quais e quantas letras utilizar nas escritas das palavras.
Para os alunos com hipótese de escrita alfabética, o desafio está na ortografia, ou seja, saber com quais letras escrever as palavras, considerando que muitos sons são grafados de diferentes formas, assim como várias letras representam sons diferentes. 
Para alunos com hipótese de escrita pré-silábica, a atividade terá desafio se puderem fazê-la com os alunos que já estão pensando na relação entre a escrita e a fala, considerando o valor sonoro. 


Plano de aula
TEMA: CONSTRUÇÃO DA BASE ALFABÉTICA

OBJETIVOS:
·        Que os alunos possam avançar na reflexão sobre o sistema de escrita.
·        Levantar questões ortográficas (alunos alfabéticos).

CONTEÚDO:
- Cruzadinhas com banco de palavras para os pré-silábicos e silábicos e sem o banco de palavras para os silábicos-alfabéticos e alfabéticos.

PROCEDIMENTOS:         
·        Explicar na lousa como preencher a cruzadinha;
·        Organizar os alunos em duplas, em função do que os alunos já sabem sobre a escrita. Ex: pré-silábicos com silábicos, silábicos com valor sonoro com silábicos sem valor sonoro, silábicos-alfabéticos com alfabéticos e alfabéticos com alfabéticos.
·        Socialização das respostas na lousa pelas duplas.

RECURSOS:
- Folha com a cruzadinha;
- Quadro negro.

AVALIAÇÃO:
Registro contínuo das observações dos alunos na execução da atividade.

domingo, 26 de abril de 2015

Alfabetizando com listas

As listas são as primeiras formas expositivas de texto. O trabalho com listas favorece a aquisição da base alfabética; possibilita a reflexão entre as hipóteses de escrita do/a alfabetizando/a e a escrita convencional das palavras, promovendo o conflito cognitivo.


Objetivos:

. Favorecer a aquisição da base alfabética (dos alunos não-alfabéticos) e da base ortográfica (dos alunos alfabéticos).
. Possibilitar a escrita de textos em forma de lista e o reconhecimento o seu uso funcional.

Sugestões de atividades:

. Lista de nomes de animais, frutas, verduras, cores, plantas, objetos, brinquedos, brincadeiras, super-heróis, novelas, filmes, time de futebol, etc.

. Lista de nomes dos alunos da classe, da professora ou dos funcionários da escola.

. Lista de nomes dos alunos presentes ou ausentes; dos aniversariantes do mês.

. Listar as palavras dos textos trabalhados, classificando-as de acordo com: a primeira e última letra; número de letra e de sílaba, vogais e consoantes, primeiras e últimas sílabas.

Exemplo:




quinta-feira, 23 de abril de 2015

Texto "Se as coisas fossem mães"

Uma sugestão de trabalho para abordar o Dia das Mães é utilizar o livro "Se as coisas fossem mães" de Sylvia Orthof. Ele pode ser o ponto de partida para iniciar uma conversa sobre as mães dos alunos.


Outra dica é fazer um teatrinho ou jogral com o poema para apresentar às mães dos alunos.